Reivindicando direitos, coletores do Instituto Central do HC paralisam coleta pela segunda vez
Uma semana após a primeira paralisação, os profissionais que fazem a coleta de resíduos hospitalares no Instituto Central do Hospital das Clínicas de São Paulo cruzaram os braços novamente, ontem (27), entre as 10h30 e 12h40. O protesto é contra o não pagamento do acúmulo das funções e registro da função de coletor.
Numa manobra para enfraquecer a mobilização e penalizar os coletores, a empresa Centro alterou a equipe que fez a greve de advertência na noite do dia 21 de novembro. Nas duas ocasiões Siemaco esteve no local apoiando os trabalhadores, enquanto aguarda posição do Ministério Público do Trabalho.
Para entender o caso
Contratados como auxiliares de limpeza, os 32 coletores que realizam a coleta hospitalar não estão recebendo a diferença a mais. O sindicato cobra o pagamento e a normatização do contrato.
“Os trabalhadores estiveram no sindicato, participaram de uma mesa redonda com representantes da Centro, que insistem em não regularizar a situação. Ontem, a gestora do contrato, a sra Louvane, mais uma vez não quis dialogar com sindicato, impediu a nossa entrada e até chamou a polícia para coibir o nosso trabalho”, contou Valdir, que junto com a equipe de assessoria formada por Alex, Henrique, Marlon, não se intimidou na defesa dos direitos dos trabalhadores.
Como resultado, os carrinhos de coleta se acumularam no depósito do hospital e permaneceram vazios. O Siemaco acompanha de perto. Afinal, a irregularidade continua e a Justiça tem de ser feita, beneficiando o trabalhador.