Cantando a esperança

 Cantando a esperança

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A vontade de alegrar a vida de quem sofre com a dor e o isolamento dentro de hospitais, ao menos por alguns momentos, faz com que as equipes do Asseio e Conservação das empresas do Grupo Mosca, todos os anos, no mês de dezembro, se reúnam numa missão muito especial. Cantar, em coral, para os pacientes e profissionais de saúde nos hospitais de São Paulo.

O burburinho começa cedo, quando os trabalhadores chegam para um dia que seria comum, já que a rotina do continua.  Mas há uma magia no ar. Uma expectativa, felicidade! Eles capricham no visual, alguns estão acompanhados por filhos ou amigos e, aos poucos, as vozes ganham todos os espaços das instituições e a magia de Natal acontece.

“É uma motivação a mais para todos nós”, afirma a supervisora de limpeza Maria José Vieira da Silva, há 18 anos na Mopp. As fisioterapeutas do Instituto Emílio Ribas, Rubia Guarizi e Lucilene Faria, garantem: “Há uma leveza no ar, e a energia boa tira uma pouco da dor que existe na UTI”.

O coral é democrático. Une crenças distintas em torno de um só objetivo: doar parte do tempo de cada um para partilhar o amor e esperança. O trabalho é voluntário, basta ter boa vontade, chegar e soltar a voz. É claro que para garantir a afinação, os ensaios começam dois meses antes e desde então a rotina dos trabalhadores da limpeza é alterada, numa ação do Bem.

“Para mim, é a melhor tarde de dezembro no hospital”, diz a enfermeira Marlene Alves, com a rosa vermelha que ganhou de presente, cortesia da empresa e entregue por filhos das equipes de limpeza. Internada há 90 dias, a paciente Claudete Maria Soares Medeiros, que deu uma fugidinha do quarto até o corredor para prestigiar o coral, resume “Eles são dez!