Mulheres definem metas para políticas públicas do gênero em São Paulo

 Mulheres definem metas para políticas públicas do gênero em São Paulo

Foi um final de semana muito rico em reflexões e debates, quando as mulheres foram o foco. As diretoras do Siemaco Márcia Adão e Andrea Ferreira foram eleitas titulares e, ao lado de 1224 representantes de suas bases, discutiram e formularam propostas que nortearão a elaboração das políticas públicas para o gênero na capital paulista.

Com o tema “Participação, Políticas Públicas e Consolidação de Direitos: Construindo o Plano Municipal de Políticas Públicas para Mulheres” a 5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres (CMPM) de São Paulo foi realizada entre os dias 18 e 20 de setembro. A ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci e o prefeito Fernando Haddad participaram da cerimônia de abertura:

“Esses eventos servem para conferir a implantação das políticas públicas para as mulheres. Conferir para dar o significado de um controle social que monitora a implementação das políticas”, disse a ministra. O prefeito ressaltou que a cidade tem boas práticas que servem de exemplo para o Brasil.

Partilhando conhecimentos

Com caráter multiplicador, foram apresentadas, durante a conferência, propostas formuladas em 16 encontros prévios que reuniram 1 640 mulheres. No domingo, fechando o encontro, foram eleitas delegadas regionais que representarão a cidade de São Paulo nas conferências estaduais.

“Essa conferência, diferente de outras, não é organizada apenas em torno de temas, mas foi preparada também com foco no fator de identidade de suas participantes com seus segmentos. Ou seja, é uma convenção organizada para que as mulheres, além de contribuírem com a avaliação e formulação de políticas públicas de gênero, também sejam as principais sujeitas políticas e protagonistas deste processo”, afirmou a secretária municipal de Políticas para Mulheres, Denise Dau.

À frente da Secretaria da Mulher do Siemaco, Márcia Adão representa o sindicato e as mulheres da categoria em fóruns internacionais de valorização da família trabalhadora. Entre as lutas mais urgentes estão o combate à discriminação, violência e a busca pela igualdade de condições entre os gêneros e o empoderamento da mulher.