Secretaria da Mulher do Siemaco leva informação sobre câncer de mama para a Comunidade Moinho

Foi uma manhã de conversa e troca de informações entre a diretoria feminina do Siemaco e as moradoras da Comunidade Moinho, situada na região central da cidade. Numa ação do sindicato-cidadão, as diretoras Márcia Adão, Andrea Ferreia e Silvana Souza se mobilizaram e realizaram nessa quinta (22) uma roda de conversa sobre o câncer de mama. O bate-papo fluiu sincero, quando todas abriram os seus corações e, literalmente, vestiram a camisa que convida à prevenção da manifestação mais feminina da doença.

“Estamos aqui como multiplicadores de informações”, disse a responsável pela Secretaria da Mulher, Márcia Adão. Depois enfatizou: a mulher cuida de todos e se esquece -ou deixa- o cuidado dela mesma por último.  Lembrou que um pequeno nódulo pode levar até uma década para se desenvolver e que tratar a doença no começo é mais eficaz e barato. 

Educadora da Unaccam (União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama), Andrea Ferreira ministrou a palestra “Vamos Falar Sobre Câncer”. De forma simples, direta e didática, ela explicou que o autoconhecimento e a prevenção levam à identificação do câncer de mama. Orientou, contudo, que apenas o médico pode diagnosticar, tratar e consequentemente curar a doença.

Ao dar o seu depoimento pessoal, Silvana Souza aproximou ainda mais as convidadas, que se identificaram com a história relatada. “A informação é ótima e necessária, afirmou a coordenadora do núcleo “Recuperação Pelo Brincar”, Rebeca Lopes Archilha, que trabalha na comunidade que fica nos arredores do sindicato. Aproveitou para agradecer a iniciativa do Siemaco.

Gina Aparecida de Coelho Carvalho, 58 anos, contou que participa de todas as oportunidades que tem para se informar, por isso fez questão de acordar cedo para integrar o grupo, enquanto a vizinha Idaia da Conceição, 65, contou que fez a mamografia o ano passado e vai repetir o exame esse ano.

Com apenas 24, Márcia Alves de Siqueira, preocupa-se com a saúde dos filhos, de  2 e 4 anos, pois eles têm uma tia que tem câncer nos ossos. “Aprendi que câncer não escolhe idade”, disse contando que cuida a parente que ficou paraplégica em decorrência da doença..   Eleide Massena dos Santos, 41, mãe de oito filhos, teve na palestra as informações e no encontro o incentivo que precisava para ela cuidar da própria saúde.