Com o filho nos braços, a boa nova do Benefício Natalidade

Em meio a tanta incerteza, Gisleine Gonçalves da Silva recebeu a notícia, no Siemaco, de que ela tinha o direito ao Benefício Natalidade. Com o filho Johnny  de quatro meses no braço, ela procurou o sindicato para entrar na Justiça contra o ex-empregador, a Higilimp,

Trabalhando no arquivo do Tribunal de Justiça, no bairro do Ipiranga, ela deveria retornar da licença maternidade no dia  22 de fevereiro, mas muito antes soube pela mãe, que trabalhava como encarregada na mesma empresa, que não havia mais emprego. Além do processo ela deu entrada no Benefício Natalidade, direito conquistado em convenção coletiva pelo Siemaco para os profissionais do Asseio e Conservação (homens e mulheres)  que têm filhos recém nascidos.

“Vou usar o dinheiro (R$ 640,00) para comprar fraldas”, contou. Argumentou que será uma ajuda e tanto até que ela consiga um novo emprego. “Quero ficar com o meu filho até ele completar seis meses”, justificou.