É preciso combater o preconceito contra o HIV/Aids no ambiente de trabalho

 É preciso combater o preconceito contra o HIV/Aids no ambiente de trabalho

O Brasil integra as nações que assinaram a Recomendação 200, que norteia as diretrizes da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre a temática do HIV/Aids. Infelizmente, o compromisso foi se esvaindo com o passar dos anos, pois o Ministério do Trabalho ainda não regulamentou o documento.

Visando conscientizar para o problema que atinge milhares de trabalhadores no Brasil, o Sindicato dos Comerciários e o Fórum das Ongs de Aids no Estado de São Paulo realizaram a roda conversa “ Estigma e Preconceito no Mundo do Trabalho”, na segunda-feira (15). A diretora Silvana Souza representou o Siemaco.

 “As pessoas acham que a doença atinge só o vizinho, a favela ou personagens de televisão, mas também afeta a gente. A maioria não sabe lidar com um problema, nem pessoalmente nem no ambiente de trabalho. É preciso atenção, principalmente com a banalização da morte entre os jovens,”, destacou. 

O presidente do Fórum das Ongs Aids do Estado de São Paulo, Rodrigo de Souza Pinheiros, pediu para o que os sindicatos e a UGT se inteirem nessa luta. “A proteção do trabalhador com HIV/Aids poderia ser incluída nas convenções coletivas de trabalho e ações sindicais”, sugeriu.

Pelo menos 20 representantes de Ong do Estado de São Paulo trocaram experiências e tiraram dúvidas sobre o trabalho com pessoas soropositivas. Paralelamente, desenvolvem um trabalho político pela regulamentação da Recomendação 200.

Importante:

É dever do empregador proteger o trabalhador dos riscos da contaminação por HIV, readaptar o funcionário soropositivo e garantir um ambiente de trabalho saudável, sem discriminação.