Reitoria da Universidade de São Paulo entra em acordo com o Siemaco favorecendo os trabalhadores abandonados pela Higilimp

 Reitoria da Universidade de São Paulo entra em acordo com o Siemaco favorecendo os trabalhadores abandonados pela Higilimp

Retomando o diálogo com o sindicato, na manhã dessa sexta-feira (12), a reitoria da USP recebeu os diretores do Siemaco, Fábio Cruz e João Capana, e juntos firmaram um acordo que aliviava, pelo menos temporariamente, as perdas dos trabalhadores. A Universidade depositará a quantia de R$ 880, equivalente ao salário mínimo nacional, na conta de todos os profissionais que cuidavam da limpeza de 14 setores, na cidade universitária.

A proposta foi levada em assembleia realizada em frente do prédio da reitoria da USP e aceita por unanimidade. Na sequência, todos foram aconselhados a irem até o sindicato, onde serão abertos o processo trabalhista contra a HIgilimp. A empresa abandonou os funcionários durante o feriado no carnaval e apenas na USP mais de 550 famílias sofrem as consequências imediatas da falta de responsabilidade do empregador.

Durante reunião, o reitor da USP também se comprometeu a negociar com a empresa que assumirá os serviços de Asseio e Conservação a recontratação do pessoal. O sindicato, por sua vez, se disponibilizou a realizar as entrevistas na sede do Siemaco. Um novo contrato será viabilizado em caráter emergencial.

Os trabalhadores, que não receberam os salários de janeiro, além dos benefícios, deixaram a universidade tranquilos. Pelo menos temporariamente, pois poderão arcar com as despesas mais urgentes.

Acreditam que a empregabilidade e os direitos trabalhistas serão garantidos pelo sindicato que os representa. . O sindicato dos profissionais da USP e estudantes universitários também apoiaram a demanda dos pessoal da limpeza e comemoraram o fim do impasse.

A equipe sindical Alexandre, Caio,  Edson, Edelson, Fábio Camilo, Fábio Todelo, Erasmo, Iranildo, Jean, Rogério, Sidney somaram aos esforços dos diretores, sempre ao lado dos trabalhadores, na cidade universitária. A atuação também foi pontual nos demais postos de trabalho onde o problema com a Higilimp aconteceu.