Limpeza Urbana de São Paulo mais uma vez sai na frente e renova o seu compromisso com a empregabilidade do profissional com deficiência

 Limpeza Urbana de São Paulo mais uma vez sai na frente e renova o seu compromisso com a empregabilidade do profissional com deficiência

Há oito anos os sindicatos representativos dos trabalhadores e patronal assinaram um pacto para garantir o acesso ao mercado de trabalho pelos profissionais com deficiência. Desde então, foi atingida 40% da cota perseguida. Um progresso e tanto para a Limpeza Urbana, um segmento de atuação limitada para as PcDs, onde o trabalhador usa o próprio corpo como ferramenta de trabalho, num ambiente de periculosidade.

Na manhã dessa quinta (3), o “Termo de Compromisso Para Inclusão de Pessoas Com Deficiência e Reabilitados do INSS no Mercado de Trabalho” foi renovado pelos presidentes do Siemaco, Moacyr Pereira, do Selur, Ariovaldo Caodaglio, do STERIIISP, José Alves do Couto Filho (Toré), o representante da Femaco, André Santos e da Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo no Estado de São Paulo  SRTE/SP,  Jose Carmo (Carl). Previsto no artigo 93, da Lei n° 8.213/1991, o Pacto em São Paulo precede à Lei Federal.

“Há uma história por detrás da obrigação legal”, ponderou José Carmo, idealizador do Projeto de Inclusão da Pessoa Com Deficiência da SRTE/SP. Explicou, depois, os porquês da política de cotas ser uma ferramenta necessária de inclusão.

“Ao exigirmos que as empresas contratem PcDs estamos falando em responsabilidade social. Sou favorável à existência das cotas para quebrar preconceitos e barreiras históricas, que impedem o acesso da profissional com deficiência no mercado formal de trabalho”. 

Concluiu parabenizando os sindicatos patronal e dos trabalhadores pelo esforço conjunto e salientou que a importância da experiência pioneira em São Paulo. “Hoje temos algo em torno de 40% de cota cumprida pelas empresas da Limpeza Urbana. Creio que nenhum outro estado da federação tenha conseguido uma experiência tão bem sucedida”.

“Sonhamos com uma possibilidade e nos dedicamos a esse trabalho, sempre em parceria com o sindicato, a federação e a secretaria regional do trabalho e emprego”, discursou o Ariovaldo Caodaglio.  Moacyr Pereira complementou: encontramos dificuldades no dia-a-dia para selecionar pessoas disponíveis no mercado para atuarem no nosso segmento, inclusive através da Central de Vagas do Siemaco.

“Os desafios lançados apenas serão possíveis de serem superados com a participação de todos”. Finalizou agradecendo o Ministério do Trabalho, que através de pessoas como José Carmo, soube compreender as dificuldades e ajudou a encontrar caminhos para preencher as cotas na Limpeza Urbana.