Quanto vale a vida de um trabalhador?

 Quanto vale a vida de um trabalhador?

Um protesto, realizado na manhã dessa quarta (14), levou o questionamento à população e aos trabalhadores e comerciários da região do Bom Retiro, centro de negócios de vestiário da capital paulista. No dia três de fevereiro, Edmilson dos Santos Braz, de 46 anos, morreu em consequência de um acidente de trabalho, na Loja Grapete, localizada na Rua José Paulino. Ele não resistiu à explosão de um gerador e ao incêndio, morrendo no hospital, no dia seguinte.

 “A sociedade têm de ter consciência de que o trabalhador não é um objeto, mas faz parte da cadeia dos negócios de uma empresa. É um absurdo que em pleno século 21 nós ainda tenhamos notícias de trabalhadores mortos no ambiente laboral”, discursou o diretor do Siemaco, Elmo Nicáio (Lagoa).

Marchando ao lado do presidente do Sindicato dos Comerciários, Ricardo Patah, ele salientou: somos solidários. O Siemaco e o Sindicato dos Comerciários não esquecerão que um trabalhador perdeu a perda da vida, e cobram que o esclarecimento das reais causas do acidente, com penalização dos culpados.