É preciso falar sobre câncer no trabalho, no sindicato, nas escolas e na comunidade

 É preciso falar sobre câncer no trabalho, no sindicato, nas escolas e na comunidade

A maturidade precoce de Pamela Rodrigues Santiago Pires, de apenas 20 anos, a fez mãe há cinco. Abandonou os estudos no ensino médico e cuida sozinha das duas filhas. “Vim aqui para aprender”, afirmou. Aos 50, mãe quatro vezes e avó de quatro netos, apesar de saber muito, Fátima Soares quer mais. Ambas participaram da ação social do Siemaco, realizada na comunidade Moinhos, na sexta (6).

Como mães, nós mulheres não costumamos olhar para nós mesmas. Esse momento é de vocês.  Somos uma equipe e estamos aqui para ajudá-las”,enfatizou a diretora do Siemaco, Silvana Souza, antes de apresentar a também diretora, Andrea Ferreira, que ministrou a palestra “Vamos Falar Sobre Câncer”.

“O amor é forte demais, ajuda a levantar. Nós, mulheres, temos de nos ajudar partilhando esse amor, uma apoiando a outra”, disse Andrea. Pediu que as 30 mulheres presentes partilhem as informações aprendidas com as amigas, vizinhas e parentes.

Na sequência, a assessora sindical, Chadya, ensinou as mulheres a examinar as mamas a procura de sinas que possam nortear uma consulta médica e o diagnóstico precoce de câncer de mama. Enfermeira formada, prestes a concluir a formação de fisioterapeuta, ela mostrou, na prática, a importância da informação como agente de transformação. Afinal, o câncer tem tratamento e cura!

Para a auxiliar de limpeza Maria Izabel da Silva, de 49 anos, o encontro foi mais do que proveitoso. Naquela manhã ela foi à empresa que trabalha, deixou tudo organizado e pediu para sair por algumas horas para participar da ação do Siemaco.  “A presença de vocês aqui é muito importante”, resumiu.