Liderança requer envolvimento e promoção das equipes comandadas
Essencialmente, esta foi à lição passada pela especialista em desenvolvimento de pessoas, a psicóloga e coach Madalena Marques, durante o curso ministrado na manhã de sexta-feira (29), na sede administrativa da Brasanitas. Os alunos, um grupo de 30 gestores. Todos coordenadores de equipes.
Numa ação do Siemaco em Gestão, pela segunda vez a empresa abriu as suas portas para receber o sindicato. “Esse momento é super importante porque resgata o treinamento e, mais do que isso, quase inusitadamente, reúne os colaboradores do corporativo e operacional, que devido a correria do dia-dia é difícil de acontecer”, observou a diretora de Recursos Humanos da Brasanitas, Adriana Zanni.
“Aproveitem essa oportunidade para desconectar da rotina e absorver o conteúdo focado no desenvolvimento de vocês, que trabalham tanto com a gestão, os times e clientes, fazendo a coisa acontecer”, destacou. Adriana agradeceu à diretora do Siemaco, Silvana Souza, enfatizando: o sindicato é nosso super parceiro!
Em resposta, Silvana reafirmou que o Siemaco representa toda a categoria e tem desenvolvido ações exclusivas para os trabalhadores das áreas administrativas, sempre em parceria com as empresas. “Queremos conhecer as suas necessidades e na medida do possível ajudar no crescimento de todos”.
Como se tornar um líder coach
Madalena Marques explicou que coach (treinador) é o profissional que faz emergir o melhor das pessoas e que todo líder pode tornar-se um deles. Afinal, “o capital humano é o principal recurso de uma organização”, destacou.
De forma dinâmica, ela aplicou exercícios realizados individualmente, em dupla e grupo, o que contribuiu para a integração das equipes. Ou seja, profissionais de coordenação que lideram grupos que atuam interna ou externamente, fazendo a ponte entre a gerência da Brasanitas, suas equipes e clientes.
Argumentando que o líder precisa ser modelo, Madalena listou alguns dos passos a serem considerados para quem quer se tornar um gestor a ser espelhado pela própria equipe: questionamento, coerência, administração do tempo, segmentação das ações, fisiologia positiva (gestual, postura etc) e excelência. “Nem sempre ser modelo é uma questão de escolha, pois estamos sempre sendo observados pelas pessoas que nos cercam… Que tipo de modelo você quer ser?”, finalizou.
Lições aprendidas
Para o coordenador operacional Anderson Torres Gomes, o desafio assumido será a busca em “extrair o melhor da equipe. Ressaltando a “Inovação” da ação sindical, lembrou que ele mesmo via o trabalho do sindicato limitado à base e/ou administração de conflitos.
Elias Machado Silva, também coordenador operacional, gostou da didática do curso, principalmente pela troca conquistada a partir da aplicação dos exemplos. “Agora é botar em pratica, avaliar e executar, pois com certeza o retorno será positivo”, afirmou.
“O curso foi excelente. É preciso de liderança para melhorar o desenvolvimento dos subordinados”, resumiu a coordenadora de relações trabalhistas, Viviane Donofrio. Especificamente sobre a aproximação do Siemaco com a Brasanitas, afirmou: enxergo como uma evolução, algo que precisavamos muito. A empresa agradece a parceria, pois o sindicato tem muito a oferecer.
O coordenador de compras, João Roberto Ribeiro, confessou que não tinha uma “visão muito boa” do sindicato. Relatou:
“Eu me surpreendi quando estive no Siemaco, no início do ano, com uma grupo de dez colegas, para entregar documento (carta de oposição) para impedir o desconto da contribuição do sindicato. Fomos recebido pela Silvana, recém chegada, que diferentemente dos anos anteriores parou para explicar para nós o trabalho sindical e o que ela pretendia fazer como diretora. Para minha felicidade Silvana estava aqui hoje, e o que ela falou lá eu vi acontecer hoje dentro da nossa casa!”