Siemaco colaborou para a redução de 80% dos casos de Dengue em São Paulo
A campanha “Todos Juntos contra a Dengue, Zika e Chikungunya”, idealizada pelo Siemaco e realizada em parceria com as empresas Ecourbis, Inova, Loga, Soma, as secretarias municipais de Saúde e Serviços e a Amlur (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), mostrou ter sido mais do que efetiva. Os números oficiais provam que os casos confirmados da dengue na capital paulista foram reduzidos em 81%, durante o primeiro trimestre do ano.
Reunidos na sede da Amlurb na sexta-feira, dia 8, representantes da “força-tarefa de combate ao aedes aegypti” foram reconhecidos pelo chefe de gabinete, Rogério dos Anjos, que não poupou agradecimentos. Ele ressaltou o papel fundamental das ações do sindicato, empresários e principalmente dos profissionais da Limpeza Urbana, que fizeram a informação chegar à informação, em todos os pontos da cidade de São Paulo.
“Este reconhecimento é importante para reafirmar o papel dos nossos trabalhadores como agentes de saúde pública, uma reivindicação sindical que valoriza a categoria da Limpeza Urbana, salientou o diretor social do Siemaco, João Capana. Segundo ele, resultados tão expressivos só foram conquistados graças à somatória de esforços num objetivo comum.
A experiência foi tão positiva, que João adianta que a Amlurb pretende repetí-la em projetos futuros. Foi anunciado um projeto que prevê a unificação dos serviços para combate e controle das epidemias. “A ideia, ainda em estudo, prevê nos unirmos novamente, empresas, prefeitura e sindicato, para pensarmos estratégias de ações para controle das demais doenças provocadas pelas pragas urbanas a partir do controle e destinação correta dos resíduos”, adiantou Capana.
Números impressionantes
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, na 12ª semana epidemiológica a cidade de São Paulo apresentou uma queda de cerca de 81% no número de casos confirmados da Dengue, se comparados o mesmo período no ano passado. Entre janeiro e março deste ano, foram confirmados 6.096 casos. Em 2015 foram registrados 32.128 casos.
Onze casos 11 autóctones (contraídos em São Paulo) de febre Chikungunya, no entanto, foram confirmados, diferentemente dos últimos dois anos, quando não houve a incidência de casos. Um caso autóctone de zika vírus também foi confirmado (uma gestante que teve a criança sem registro de microcefalia) totalizando dois, além de 15 casos importados (contraídos em outros municípios).
” A tendência é a redução de casos ficar nesse patamar ou até [a redução] ser maior com os dados do mês de abril”, afirmou o secretário municipal de saúde, Alexandre Padilha, após a divulgação oficial do balanço sobre as doenças relacionadas ao aedes aegipty.