Há dois meses sem salário, porteiros dos hospitais municipais continuam em greve

 Há dois meses sem salário, porteiros dos hospitais municipais continuam em greve

Na manhã dessa segunda (10), o Departamento Jurídico do Siemaco iniciou os processos trabalhistas individuais movidos pelos porteiros que cuidam do controle de acesso dos hospitais municipais. Há dois meses sem receber os salários e benefícios, aproximadamente 230 trabalhadores mantém os braços cruzados.

A paralisação atinge os Hospitais Mário Degni (Jardim Sarah), Tatuapé, Tide Setúbal, Pirituba e Planalto. Sem condições de trabalho por estarem sem receber os salários e benefícios, as equipes estão sendo apoiadas e orientadas pelo sindicato.

O diretor Fábio Cruz informou que foram tentadas negociações através de mesa redonda realizada no Siemaco e também foi enviado ofício para a empresa Nascer&Nascer e à autarquia (Secretaria Municipal de Saúde). Embora o movimento tenha se iniciado em 23 de setembro, nenhuma das partes se manifestou quanto à quitação dos débitos.

A empresa alega que não recebeu o pagamento dos serviços prestados, mas a contratante não confirmou nem negou a alegação.  “Estamos tentando o diálogo, mas como a situação está complicada, pedimos o bloqueio da fatura e estamos orientando os profissionais a entrarem com processo trabalhista para reaver as perdas na Justiça”, completou o diretor.