Limpeza Urbana adere ao Dia de Paralisação Nacional. Uma greve de luta pela manutenção dos direitos da classe trabalhadora

 Limpeza Urbana adere ao Dia de Paralisação Nacional. Uma greve de luta pela manutenção dos direitos da classe trabalhadora

Mostrando a sua união, força e confiança no sindicato, os trabalhadores da Limpeza Urbana aderiram à Paralisação Nacional, na manhã dessa sexta-feira (28). Ao lado da diretoria do Siemaco e equipe sindical, mostraram que estão atentos e pararam para debater a gravidade das mudanças impostas pelos políticos e que afetarão sobremaneira a vida do povo brasileiro.

A mobilização começou nas primeiras horas da madrugada e assembleias foram realizadas nas garagens e alojamentos, nas primeiras horas do dia. Desta vez, a pauta são as reformas trabalhistas e previdenciárias, que modificam a CLT-Consolidação das Leis do Trabalho e as regras para a aposentadoria.

O presidente do Siemaco, Moacyr Pereira falou aos coletores da Garagem Jaguaré, da Loga. Os coletores ouviram atentamente ele discorrer sobre as mudanças já aprovadas japóss a aprovação do Projeto de Lei 6.787/16 (Reforma Trabalhista) e previstas na PEC 287 (Reforma Previdenciária).

“Vivemos um momento crucial e os sindicatos têm uma grande responsabilidade. O Siemaco tem uma história de luta em defesa dos nossos trabalhadores, que formam a base da pirâmide social. Apoiamos a greve geral que tem por motivação a defesa da classe trabalhadora brasileira. Esta greve é Luta.Vamos perder um dia para ganhar uma vida”, ressaltou.

Adesão do trabalhador ao movimento em todas as garagens e alojamentos da grande São Paulo

A mobilização começou ainda na madrugada de ontem, quando as equipes de coleta que trabalharam na noite de quinta-feiras chegaram cheios, mas não puderam ser descarregados. Por exemplo, no Transbordo da Ponte Pequena, da Loga. Os caminhões cheios de resíduos sólidos não tinham como serem usados novamente e sair às ruas, para realizar a nova do turno da manhã.

As equipes de coleta, varrição e serviços diversos tiveram dificuldade de chegar ao trabalho pela manhã, em decorência da adesão do transporte público à paralisação geral, mas aqueles que conseguiram mantiveram os braços cruzados, cientes da importância do movimento.

Em todas as garagens e alojamentos a cena se repetiu: trabalhadores preocupados e atentos às explicações e orientações dos diretores e assessores do Siemaco. Sobretudo, cientes de que podem confiar naqueles que trabalham por eles, dando a retaguarda necessária e negociando o melhor.

O Siemaco estará ao lado do trabalhador ao longo deste dia histórico e às 16 horas participará de manifestação em frente à sede nacional da UGT.