Diretoras do Siemaco participam da 1a Virada Feminina

 Diretoras do Siemaco participam da 1a Virada Feminina

Militantes de todas as esferas que envolvem o universo feminino reuniram-se na Assembleia Legislativa de São Paulo no domingo, dia 28, durante a 1ª. Virada Feminina. Com 12 objetivos principais a serem realizados, a meta da virada foi “iniciar um movimento nacional de fortalecimento e conexão de iniciativas de empoderamento feminino”.

Responsável pela Secretaria da Mulher do Siemaco, a diretora sindical Márcia Adão, acompanhada pela colega Maria Silva, participou da abertura do evento. Coube a Andrea Ferreira, também diretora, fechar os trabalhos, durante a “A Voz da Virada”.

Para a organizadora do evento e presidente da Libra (Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil), Marta Lívia Suplicy, as mulheres precisam arregaçar as mangas e agir. “Por meio da união, da disseminação da informação, da noção de empoderamento vamos, cada vez mais, alcançar a justiça social. Poder a gente já tem, só precisamos tomar consciência disso”, afirmou.

Coube a ela apresentar a diretora do Siemaco, Andrea Ferreira, que integrou a  mesa final, “ Mulheres que Fazem a Diferença”. Emocionada, ela agradeceu a Andrea “não só pelo trabalho realizado, mas por compartilhar o seu melhor com outras mulheres.”

Ao contar a sua trajetória de vida, do passado de exclusão até a virada que deu na vida, Andrea foi aclamada. Há quase duas décadas no movimento sindical, ela é assistente social e milita na conscientização das mulheres e homens das comunidades e bases de trabalho, visando à manutenção da saúde.

“Eu me considero uma mulher resiliente, sim, pois sofri muito na vida e tenho marcas no meu corpo que nenhum cirurgião pode curar. Há 32 anos, a polícia e a lei não me ajudaram, mas eu superei. Hoje eu me considero uma mulher vencedora e trabalho para informar outras mulheres e homens. Quero que as mulheres denunciem o seu agressor, pois a violência começa com um simples olhar de agressão, avança  um empurrão e um aperto, quando acaba o respeito”, discursou Andrea.

Para a atriz Érica Paz, Andrea ensina as mulheres a se levantarem enquanto ela ensina a se protegerem. Lutadora de MMA e Jiu-jitsu, ela criou o projeto “Eu Sei me Defender”, com práticas de autodefesa para mulheres em situação de risco.


O apoio da UGT

O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, apoiador da Virada Feminina, disse que num momento de tantas mudanças não podemos mais admitir que a mulher seja desrespeitada. “A mulher ganha 30% menos do que o homem e a mulher negra metade.”

Foi aplaudido ao falar sobre a luta do movimento sindical contra as reformas trabalhista e previdenciária, que prejudicam ainda mais as mulheres.“Não vamos permitir que a mulher que trabalha mais tenha de contribuir por mais tempo.”

Finalizando, Marta Lívia Suplicy resumiu que o propósito da virada é compartilhar o melhor das mulheres. Sejam elas famosas ou anônimas, visando minimizar os impactos . 

Abaixo, os objetivos da Virada Feminina:

1. Reunir, positiviamente, diferentes segmentos da sociedade para tratar sobre temas relacionados à MULHER;

2. Propor ações de apoio à MULHER, com impacto em políticas públicas;

3. Apoiar mulheres de diferentes classes sociais em suas dúvidas e desafios;

4. Debater com a sociedade sobre a relevância do feminino no atual contexto de mudanças globais na política, economia, saúde, educação, etc; 

5. Tratar, em distintas dimensões, sobre temas que dizem repeito não apenas ao universo feminino, mas a família e a sociedade. O OLHAR e a VOZ do feminino sobre os atuais desafios da humanidade: cultura, saúde, arte, educação, política, economia, empreendedorismo, segurança, meio ambiente, sustentabilidade. Se pretende com as pautas discutidas ressonância no setor privado, público, sociedade civil organizada e cidadãos;

6. Ser uma contribuição a São Paulo e ao Brasil neste momento que requer mobilização responsável, propositiva, inovadora e realizadora;

7.. Inserir o maior número de movimentos e mulheres na Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU) e nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável ODS;

8. Reunir movimentos de apoio à mulher e lideranças femininas empresariais, políticas e sociais;

9.. Ser um momento para a educação cidadã e para atendimento pessoal às mulheres;

10. Desenvolver uma Agenda Nacional e Estadual de Apoio à Mulher;

11. Orientar a inserção e reintegração de mulheres no mercado de trabalho;

12. Identificar e apoiar novas lideranças femininas.  

Mais informações:

www.viradafemininaoficial.com.br