Siemaco participa do Dia do Basta, manifestação nacional contra a retirada de direitos sociais

 Siemaco participa do Dia do Basta, manifestação nacional contra a retirada de direitos sociais

Na manhã desta sexta-feira (10), centrais sindicais e milhares de trabalhadores e trabalhadoras participaram do “Dia do Basta!”, realizado por sindicalistas e entidades sociais em todo o Brasil, pedindo o fim da retirada de direitos, como o congelamento dos gastos públicos, pela recolocação no mercado de trabalho de 13 milhões de desempregados e contra o aumentos do preço de produtos essenciais controlados pelo governo, como o gás de cozinha. 

Em São Paulo, diante de milhares de manifestantes, um carro de som estacionou em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na Avenida Paulista, para que lideranças paulistas pudessem discursar aos que passavam no local. “Estamos aqui como representantes da sociedade, além de defensores dos direitos dos cidadãos e cidadãs brasileiras. É inaceitável a forma como o atual governo age, sufocando a classe trabalhadora e acabando com direitos previstos na CLT, com a famigerada Reforma Trabalhista”, declarou André dos Santos, diretor tesoureiro do Siemaco São Paulo e da Femaco. 

“O Dia do Basta é uma mensagem do sindicalismo nacional para os governantes: nós continuaremos na luta e não aceitaremos a retirada de direitos sociais que tentam nos empurrar forçadamente. Somos a voz da população”, completa André. 

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT ressaltou o quanto a entrada em vigor da nova Lei Trabalhista foi prejudicial para todos os trabalhadores, em especial para as mulheres. “As trabalhadoras sofrem discriminação, assédios moral e sexual ou acabam sendo brutalmente assassinadas e, ainda por cima, para complementar tudo isso, os políticos aprovam uma lei permitindo que gestantes possam trabalhar em local insalubre e inventam o trabalho intermitente, que é análogo a escravidão”, questionou.

Estavam presentes representantes de todas as centrais sindicais brasileiras, que seguiram pacificamente em caminhada até a frente do prédio da Petrobrás, onde questionaram os alto preço dos combustíveis e contra as privatizações.