Folga aos domingos para trabalhadoras no Sesc é formalizada em Acordo Coletivo de Trabalho após negociação intensa do Siemaco

 Folga aos domingos para trabalhadoras no Sesc é formalizada em Acordo Coletivo de Trabalho após negociação intensa do Siemaco

Após verificar que as mulheres que cuidam do Asseio e Conservação do Sesc estavam cumprindo escala irregular, o Siemaco negociou com a empresa RCA Produtos e Serviços Ltda em favor das 56 auxiliares de limpeza, que completam com os colegas homens 83 prestadores de serviço. O Acordo Coletivo de Trabalho foi formalizado após mesa redonda, no Ministério do Trabalho, e validada em assembleia realizada pelo sindicato com os trabalhadores, na terça-feira (25).

“A partir do mês de outubro a escala de trabalho será aplicada da seguinte forma: a cada três domingos trabalhados, a folga dominical será cumprida no domingo subsequente, além, é claro, das folgas às segundas-feiras”, explicou Wagner. O Siemaco não desistiu e insistiu nas negociações até garantir assim o direito das trabalhadoras.

Entendendo a ação sindical

Após o diretor Wagner Antonelli ser informado, pelo assessor externo Edson, que as escalas prejudicavam as trabalhadoras, ele começou a negociar com a empresa. A irregularidade foi identificada durante visita de rotina ao local de trabalho, quando foi constatado que as mulheres estavam cumprindo a mesma escala dos homens (uma folga dominical a cada sete domingos trabalhados).

Vale ressaltar que, rotineiramente, toda a equipe tem direito a folgas às segundas-feiras, em razão de o Sesc não funcionar no primeiro dia da semana. O problema é que as trabalhadoras estavam sendo prejudicadas pela escala irregular.

Na defesa dos direitos das trabalhadoras, o diretor, com o suporte do Departamento Jurídico do Siemaco, reuniu-se várias vezes com representantes da RCA até a formalização do Acordo Coletivo de Trabalho. A partir da mesa redonda, com a anuência do Ministério do Trabalho, o impasse foi resolvido.

“Toda a equipe, incluindo homens e mulheres, participaram da Assembleia que garantiu a equiparação da escala de trabalho”, contou Wagner. “As mulheres parabenizaram o sindicato pela ação pontual e os homens entenderam que a diferença na escala prejudicava as suas colegas.”