Secretaria da Mulher do Siemaco conscientiza trabalhadoras sobre os perigos da Violência Doméstica
A diretora do Siemaco, Márcia Adão, levou as ações sindicais até o Hospital do Rim e Hipertensão, da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo. Responsável pelas ações da Secretaria da Mulher, ao lado do diretor que cuida da equipe da limpeza locada nos ambientes hospitalares, Fábio Cruz, ela palestrou sobre um tema que interesssa a todos: a violência doméstica.
Nos hospitais, é comum mulheres vitimadas em pleno ambiente hospitar conviverem com pacientes agredidas. Agora é lei: a violência doméstica tem de estar registrada no prontuário médico da paciente.
Militante da causa, Márcia mostrou os riscos de coabitar com o agressor e, principalmente, da perpetuação da cultura de violência contra a mulher, quando ela não é denunciada – e tratada. Ressaltou que o Estado tem a obrigação de proteger as vítimas, resumiu a Lei Maria da Penha e, sobretudo, a mudança de um ciclo nada virtuoso depende das mulheres e dos homens.
Apesar de ressaltar que o governo não é capaz de dar todas as respostas e nem sempre é eficiente na proteção das mulheres, Márcia insistiu que a denúncia é o primeiro passo para garantir o registro dos casos e, a partir disso, cobrar medidas mais efetivas, inclusive educativas. Muitas dentre as 25 convidadas, auxiliares de limpeza da empresa Brasanitas, se emocionaram com a histórias contadas no documentário As Dores de Maria, mostrado por Márcia. No final, as colegas se comprometeram a somar esforços e se proteger conjuntamente.