Carrara é notificada a pagar 2ª parcela do PPR atrasado aos funcionários que prestam serviço nos cemitérios de SP

 Carrara é notificada a pagar 2ª parcela do PPR atrasado aos funcionários que prestam serviço nos cemitérios de SP

Por intermédio do departamento jurídico e da diretoria de Áreas Verdes, o SIEMACO São Paulo, legal representante da categoria profissional de trabalhadores em empresas de prestação de serviços em Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo, encaminhou no dia 31 de março deste ano um ofício à Carrara Serviços e Constr., com cópia para o Serviço Funerário da Cidade de São Paulo, cobrando o pagamento do PPR, estabelecido em Convenção Coletiva de Trabalho, cuja segunda parcela está atrasada desde fevereiro de 2021. No dia 30 de abril, o departamento técnico de cemitérios de São Paulo respondeu solicitando um prazo de mais 20 dias para “efetuar levantamento das informações quanto às irregularidades apontadas pelo SIEMACO-SP”. Já a empresa Carrara, até o momento não se manifestou.  

O ofício informa que “após denúncia e apuração junto aos trabalhadores que prestam serviços nos cemitérios da cidade de São Paulo, a empresa Carrara vem desrespeitando a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e a legislação no tocante ao pagamento do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Foi apurado que a empresa não pagou a 2ª parcela do PPR/2020, previsto em cláusula convencional, que deveria ter sido pago em fevereiro/2021”.

O departamento jurídico do SIEMACO-SP lembra que o atraso prevê “multa de meio piso salarial revertido a cada trabalhador que não recebeu a respectiva parcela.”

“Apesar do agravamento da pandemia, o trabalho do sindicato não parou. Estamos de olho para que nenhum trabalhador seja lesado nos seus direitos”, disse Francisco Junior, encarregado do departamento jurídico.

Por fim, o sindicato cobra uma rápida resolução da questão. “Solicitamos de vossas senhorias que tomem as medidas necessárias, a fim de garantir o direito dos trabalhadores e também de evitarmos futuros transtornos como paralisações momentâneas das atividades, ingresso na Justiça do Trabalho e denúncia junto aos órgãos competentes”, conclui o documento.

“Notificamos o grupo Carrara e também a administração dos cemitérios, porém até o momento o PPR dos trabalhadores não foi pago. O departamento técnico dos cemitérios solicitou mais vinte dias para nos responder. Vamos aguardar”, disse a diretora do SIEMACO-SP, Silvana Souza.