Associada que estava com o auxílio doença bloqueado resolveu o problema em dois dias com assistência do SIEMACO-SP
Ana Lúcia de Souza, 54 anos, auxiliar de limpeza, moradora da Zona Norte, na Vila Nona Cachoerinha, atualmente trabalha na empresa Clean 4. Ela foi diagnosticada, após idas e vindas a vários médicos e alguns afastamentos do trabalho por questões de saúde, com seis hérnias de disco. A doença se manifestou há cerca de um ano e desde então tem se agravado por conta do esforço no trabalho.
Tudo começou com uma dor no ombro direito, que foi se intensificando e a fez procurar um médico particular. O alto custo do tratamento proposto fez com que ela procurasse o SUS. A dificuldade em marcar consulta com um ortopedista a levou à Clínica Centro do SIEMACO-SP, a qual tem direito como filiada e onde obteve o diagnóstico preciso das seis hérnias de disco.
Encaminhada pela empresa ao INSS, Ana estava sem receber o auxílio doença desde março, por conta da falta de informações no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e na Carteira Digital, como anotações de férias, reajuste de salário e contribuição sindical, que estavam desatualizados desde a última reforma da previdência. Isso fez com que houvesse o bloqueio do benefício.
Auxiliar de limpeza há oito anos, Ana trabalhou em metalúrgica antes de migrar para o asseio e conservação. Ela é sócia do SIEMACO-SP há 8 anos.
Diante da dificuldade para resolver o impasse, a auxiliar de limpeza fez contato com o assessor Fabio Camilo, da equipe de Órgãos Públicos, que a encaminhou para o Departamento Previdenciário do SIEMACO-SP, onde foi prontamente atendida e teve o problema resolvido.
“Em dois dias o dr. Márcio e a Aline resolveram tudo para mim. Eles são muito atenciosos e competentes. Depois que vim aqui no sindicato foi muito rápido resolver as pendências com o INSS. Na verdade, se não fossem eles eu não saberia nem o que fazer”, disse Ana Lúcia.
Márcio Matos, responsável pelo Departamento Previdenciário do sindicato, explica que o sistema do INSS é “muito engessado”, o que requer conhecimento técnico para saber “interpretar e entregar” o que estão pedindo para liberar o benefício, alertando que uma simples falha de informação pose causar um grande transtorno para o trabalhador.
“Provavelmente ela não teria acesso ao auxílio doença se nós não interviéssemos. Pedimos um extrato do FGTS para comprovar o vínculo empregatício. O exemplo dela acontece com muitos, pois hoje em dia tudo é feito por aplicativo de celular. Quando há algum problema no CNIS isso é informado por indicadores que precisam ser interpretados, o que requer conhecimento técnico. Muitos ficam com o benefício bloqueado porque não sabem cumprir o que é exigido. O caso dela é um caso típico em que a trabalhadora seria injustiçada, pois cumpre todos os requisitos, mas por falha nas informações não conseguir fazer sozinha, perdendo tempo e às vezes tendo que recorrer ao juizado especial federal”, disse Márcio.
* Pelos jornalistas Alexandre de Paulo (MTB 53.112/SP) e Fábio Busian (MTB 81.800/SP)