SIEMACO-SP acompanha paralisação de trabalhadores da HESE devido a atraso no pagamento de salários e benefícios

 SIEMACO-SP acompanha paralisação de trabalhadores da HESE devido a atraso no pagamento de salários e benefícios

Na tarde desta segunda-feira (11), o SIEMACO São Paulo emitiu um comunicado informando que, a partir das primeiras horas da manhã da terça-feira (12), suas equipes estariam acompanhando de perto uma paralisação liderada por trabalhadores e trabalhadoras que prestam serviços no setor de Áreas Verdes, através da empresa HESE. O motivo para esse protesto é o atraso nos pagamentos de salários e benefícios, o que está em desacordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

As equipes do SIEMACO-SP estão visitando e também estão em contato direto com trabalhadores em diversas localidades, incluindo o Parque Ibirapuera, o Horto Florestal e algumas subprefeituras, como Mooca e Penha. Os problemas se agravaram devido ao descumprimento do acordo de pagamento estabelecido entre a empresa e seus funcionários.

Em um esforço para buscar esclarecimentos, a diretora do SIEMACO São Paulo, Silvana Souza, entrou em contato com a advogada da empresa HESE, obtendo a informação de que os salários e benefícios em atraso serão regularizados até a quinta-feira, 14 de setembro.

No entanto, no Parque do Ibirapuera, foi relatado que houve o pagamento parcial dos salários e benefícios, o que levou à suspensão temporária da paralisação nesse setor.

Daniela Sousa, diretora responsável pela subsede Santo Amaro do SIEMACO-SP, deixou claro que um prazo foi concedido até a próxima quinta-feira (14), e que, se os pagamentos não forem efetuados conforme prometido, a paralisação será retomada no Parque do Ibirapuera.

Nas Subprefeituras da Mooca e Penha, os trabalhadores seguem com a paralisação, demonstrando solidariedade aos colegas que enfrentam dificuldades financeiras devido aos atrasos nos pagamentos.

Além dos salários e benefícios, o sindicato realizou um levantamento que revelou que a empresa também está deixando de depositar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos funcionários. Os trabalhadores demitidos não estão recebendo a multa de 40% referente ao FGTS, como previsto em lei. Além disso, há relatos de que alguns trabalhadores também não estão recebendo o Programa de Participação nos Resultados (PPR), agravando ainda mais a situação financeira dos empregados.

A diretora Silvana Souza destacou que muitos trabalhadores não estão conseguindo comparecer ao trabalho devido à falta de recursos para o transporte, tornando a situação ainda mais desafiadora para aqueles afetados por esses atrasos salariais.

Na subprefeitura de Ermelino Matarazzo os trabalhadores e as trabalhadoras também seguem com a paralisação, enfatizando que só retornarão aos posto de trabalho quando os salários e benefícios forem depositados.

O SIEMACO São Paulo continua monitorando de perto a situação e oferecendo suporte aos trabalhadores afetados pela paralisação. A expectativa é que a empresa HESE cumpra suas obrigações contratuais e regularize os pagamentos atrasados o mais rápido possível, garantindo assim a estabilidade financeira e a segurança dos trabalhadores e trabalhadoras que prestam serviços essenciais nas Áreas Verdes da cidade de São Paulo.

*Pelos jornalistas Alexandre de Paulo (MTB 53.112/SP) e Fábio Busian (MTB 81.800/SP)

­