Nova Lei proíbe celulares nas escolas e garante mais igualdade entre os alunos, afirma SIEMACO-SP
O retorno às aulas em 2025 trouxe uma mudança significativa para estudantes e professores: o uso de celulares está proibido em escolas públicas e privadas de todo o Brasil. A medida busca reduzir distrações, aprimorar o aprendizado e corrigir desigualdades dentro da sala de aula, garantindo que a escola seja um espaço de ensino, e não de disputa por status social.
Para o SIEMACO São Paulo, a decisão representa um avanço. Muitos filhos de trabalhadores se sentiam deslocados por não possuírem aparelhos de última geração como os colegas. Agora, o foco volta a ser a educação, e não o modelo de celular que cada um pode comprar. “A educação deve ser um direito universal, sem distinção por classe social ou poder aquisitivo. A escola não pode reforçar desigualdades; o aprendizado deve estar acima da tecnologia”, afirma André Santos Filho, presidente do sindicato.
Escola é lugar de aprendizado, não de ostentação
Nos últimos anos, o celular deixou de ser apenas um meio de comunicação para se tornar um símbolo de status entre os estudantes. Enquanto alguns exibiam os modelos mais caros, outros, sem condições de acompanhar essa tendência, acabavam se sentindo excluídos.
Além disso, o uso excessivo de celulares comprometia o rendimento escolar. Professores relatavam dificuldades em manter a atenção dos alunos, que passavam mais tempo conectados às redes sociais do que focados no conteúdo das aulas. Com a nova regra, a escola volta a ser um espaço de aprendizado, convivência e interação real entre os estudantes.
A lei não impede que os alunos levem seus celulares para a escola, mas restringe o uso durante as aulas e intervalos, com exceções apenas para atividades pedagógicas, questões de saúde ou emergências.
Mais igualdade, menos distrações
A iniciativa segue o exemplo de países que já adotaram restrições ao uso de celulares e observaram melhorias no desempenho acadêmico e na socialização dos estudantes.
O SIEMACO-SP apoia essa mudança e reforça a importância de manter a escola como um ambiente de aprendizado, onde todos tenham as mesmas oportunidades, independentemente de sua condição financeira.
*Por Fabiano Polayna (MTB: 48.458/SP). Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil