Após paralisação na região sul de SP, trabalhadores da Life cruzam os braços nas escolas municipais da zona leste

 Após paralisação na região sul de SP, trabalhadores da Life cruzam os braços nas escolas municipais da zona leste

Após denúncias de atrasos nos pagamentos de trabalhadores na zona sul da capital, funcionários da Life, que também faz a limpeza em unidades educacionais municipais da zona leste de São Paulo, realizaram paralisações e manifestações nesta segunda-feira (24), com apoio do SIEMACO São Paulo. Eles reivindicam o pagamento imediato do vale-alimentação e do benefício de assiduidade dos meses de fevereiro e março, ambos atrasados.

A equipe de Esporte, Cultura e Lazer do SIEMACO-SP, liderada pelo diretor Wagner Antonelli (Wagninho), visitou os locais para prestar esclarecimentos e orientar os trabalhadores. Toda a equipe de assessoria participou das visitas. As unidades afetadas são os CEUs Parque São Carlos, Parque Veredas e Vila Curuçá, além do CEI Jardim Camargo Velho, no Itaim Paulista.

No CEI Jardim Camargo Velho, trabalhadores não compareceram, em protesto contra os atrasos. Já no CEU Vila Curuçá, a equipe trabalhou com quadro reduzido. As unidades receberam cópias dos ofícios protocolados junto à Secretaria Municipal de Educação (SME).

“Nosso papel é garantir que o trabalhador receba aquilo que é seu direito, e estamos acompanhando essa situação de perto. O sindicato já acionou a Secretaria de Educação para resolver esses atrasos urgentemente”, afirmou o diretor Wagner Antonelli.

O coordenador da equipe, Vanderson Baptista, destacou a importância da união dos trabalhadores e da atuação do sindicato. “Explicamos aos trabalhadores que o SIEMACO-SP está atento e já tomou medidas legais. Nosso objetivo é proteger o trabalhador, cobrando os responsáveis e mantendo todos informados”, disse.

Ainda segundo Vanderson, alguns trabalhadores afirmaram que permanecerão de braços cruzados nas unidades até que os benefícios atrasados sejam pagos pela empresa contratada. Enquanto isso, o departamento jurídico do SIEMACO-SP busca reparação legal para os trabalhadores afetados.

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