SIEMACO-SP avança em negociações com a PES MENEZES e garante benefícios para trabalhadores da CPTM

 SIEMACO-SP avança em negociações com a PES MENEZES e garante benefícios para trabalhadores da CPTM

Na manhã desta quinta-feira (06), o SIEMACO São Paulo reuniu-se com representantes da PES MENEZES Serviços para discutir demandas dos seus trabalhadores na Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM), onde a empresa é responsável pela limpeza, e assegurar o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O encontro teve início com a apresentação do ofício nº 0049/2025, que norteou as tratativas.

No local estava o sócio da empresa, Paulo Menezes, e o supervisor operacional, Egídio Menezes, além do diretor do SIEMACO-SP, Elmo Nicácio (Lagoa), que presidiu a reunião em substituição ao diretor responsável pela equipe de Transportes, Nilson Ferreira (Kbça), o coordenador da equipe, Jânio Silva, e o coordenador do departamento jurídico, Francisco Júnior.

A pauta da reunião concentrou-se em três itens: o prêmio de assiduidade, que empresa afirmou fazer referente a janeiro de 2025 em 7 de março, com os pagamentos dos meses subsequentes realizados conforme o previsto na CCT; O Vale alimentação, que a partir deste mês será concedido por meio de cartão, em substituição à cesta básica in natura; O Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2024, com a PES MENEZES se comprometendo em apurar a situação e dar retorno ao sindicato.

Os representantes do SIEMACO-SP também questionaram a obrigatoriedade do uso do celular pessoal para o registro eletrônico de ponto. Segundo a Portaria 671/2021, a empresa deve oferecer uma alternativa para os trabalhadores que não podem utilizar seu próprio aparelho. “Acordamos que será implementada uma solução para o registro do ponto no próprio posto de trabalho. Enquanto isso, o trabalhador poderá solicitar que o encarregado ou a liderança do posto realize o registro”, explicou Francisco Júnior.

Outra denúncia apresentada diz respeito ao vale-transporte, que estaria sendo pago em dinheiro, contrariando as leis trabalhistas, que determinam o crédito do valor diretamente no bilhete. A empresa se comprometeu a apurar a situação e prestar o retorno necessário. “Só queremos que a empresa cumpra o que está previsto na nossa convenção e nas leis trabalhistas. E esperamos que tudo se resolva da melhor forma possível”, afirmou o diretor Elmo Nicácio.

*Por Fábio Busian (MTB 81800/SP); Fotos: Alexandre de Paulo (MTB 53112/SP)

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