Siemaco minimiza prejuízo dos trabalhadores que perderam os seus postos de trabalho no Sesc, após acordo com os gestores

 Siemaco minimiza prejuízo dos trabalhadores que perderam os seus postos de trabalho no Sesc, após acordo com os gestores

Mais de sessenta trabalhadores, um terço dentre os funcionários que prestavam serviços de asseio e conservação nas unidades do Sesc (capital e grande São Paulo) decidiram em assembleia acolher a proposta do sindicato, que conseguiu sucesso nas negociações com o gestor do contrato. A decisão que minimizou as perdas aconteceu na manhã dessa terça-feira (29), no auditório do Siemaco.

Mais de 180 trabalhadores foram beneficiados com o pagamento de R$920, que será depositado em conta pelo Sesc. O drama da equipe vinha se arrastando desde que a Higilimp abandonou os postos de serviços. Os ex-funcionários não receberam o salário de janeiro além dos benefícios.

“Se não é o ideal, conseguimos minimizar as perdas dos trabalhadores, que saíram satisfeitos do sindicato”, afirmou o diretor Elmo Nicácio (Lagoa), que conduziu a assembleia. Antes dele, o diretor Wagner Antonelli negociou com os gestores do Sesc uma solução que beneficiasse os prestadores de serviço. Ou seja, o sindicato solicitou ao Sesc o bloqueio da fatura que seria paga à Higilimp relativa aos serviços prestados no mês de janeiro. A sugestão foi aceita e o valor rateado igualmente entre todos os trabalhadores, independentemente dos cargos ocupados.

Infelizmente, por critério do Sesc, nenhum dos trabalhadores da Higilimp foi mantido nos postos de trabalho, assumido por outra empresa terceirizada. Os gestores, entretanto, se comprometeram a agilizar as tratativas àqueles que entrarem com a ação judicial.

O Siemaco está assistindo todos os ex-funcionários da Higilimp desde que a empresa os abandonou, no carnaval passado. O Departamento Jurídico do sindicato está trabalhando duro na orientação aos profissionais e para viabilizar a abertura das ações individuais .”Senti que todos entraram no sindicato apreensivos e saíram mais tranquilos com a solução, mesmo que temporária”, argumentou Lagoa.