Quando o assunto é trabalho e inserção profissional o Siemaco está presente

 Quando o assunto é trabalho e inserção profissional o Siemaco está presente

“O Estatuto da Pessoa com Deficiência” foi tema de evento realizado pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo, na sexta-feira, dia 17. Como o debate está alinhado com as estratégias, o sindicato participou das discussões.

Promotores de Justiça, Procuradores da República, gestores públicos e formadores de opinião abordaram temas pertinentes à inserção do Profissional com Deficiência no Mercado de Trabalho, além do acesso à Educação e Justiça. Todos reafirmaram a obrigação do Estado em garantir os direitos da PcD (Pessoa com Deficiência), mas salientaram o papel da sociedade.

“Não bastam leis, tratados, políticas e planos de governo sem que haja uma modificação no modo de agir e pensar de toda sociedade. Pessoas com deficiência não precisam de caridade, paternalismo, complacência”, ressaltou a Procuradora de Justiça, Sandra Lucia Garcia Massud. O Procurador da República Luiz Alberdo David Araújo completou que o Estatuto não faria sentido se todos convivessem com as diferenças desde crianças.

Para o professor de Direito Civil da PUC-SP, Oswaldo Peregrina Rodrigues, “o Estatuto da Pessoa com Deficiência nos fez relembrar da Tutela e Curatela, que estava esquecido no finalzinho do Código Civil, na parte de Direito de Família”. O Promotor de Justiça Lauro Luiz Gomes Ribeiro reafirmou que “a Justiça deve ser acessível, no seu sentido mais amplo”.

Ao resumir as ações estaduais para promover a PcD e combater a discriminação, a Secretária Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a médica Linamara Rizzo Battistella, disse que “o trabalho propicia o desenvolvimento econômico da pessoa com deficiência, fortalece sua inclusão social e eleva a autoestima”. Depois de tanta informação, a assessora sindical Natalia Mary, que representou o Siemaco, na plateia, concluiu que fundamental mesmo é a conscientização, que para ela deve começar na escola e, na vida adulta, prevaleça a aceitação das diferenças, e não leis que obriguem isso.