Postura e capacitação fazem o candidato à vaga conquistar o emprego na portaria

 Postura e capacitação fazem o candidato à vaga conquistar o emprego na portaria

Terça-feira, dia 21, foi dia de seleção para porteiros/controladores de acesso no sindicato. Sexta-feira (17) também. Isso, graças à parceria que acontece entre a Central de Vagas do Siemaco e a empresa CBPS. Entre os dois dias, 52 profissionais concorreram a 24 vagas oferecidas.

Como acontece durante o recrutamento para novos profissionais da função, todos os candidatos têm experiência e formação em portaria. O que torna ainda mais difícil a seleção. Principalmente quando se trata de portaria residencial.

Para o coordenador de Recursos Humanos da CBPS, Ricardo Anderson, o histórico é tão importante quanto à postura do candidato. Explicou que o profissional da área tem como funções básicas controlar a entrada e saída, vigiar e segurar o seu posto de serviço.

“A nossa meta é a portaria segura, quando a atenção tem de ser total. O bom profissional conhece as pessoas, observa os arredores, sabe se comunicar com os visitantes”, disse explicando que o celular tem sido um desafio e que o uso do equipamento no ambiente de trabalho é restrito e tem sido um diferencial entre os bons profissionais.

Eliseu Cristiano Barbosa da Silva tem 19 anos e está buscando a primeira oportunidade de trabalho. Ele fez o curso de Portaria no sindicato a conselho da tia Karine, que é auxiliar de limpeza.

Mesmo sabendo que não será fácil concorrer com candidatos mais experientes, ele saiu do sindicato otimista, pois foi orientado pelo selecionador que se caso ele não for escolhido não deve desistir, e sim continuar atento e aberto às demais opções de trabalho. Para Eliseu, um emprego seria o início da realização do sonho da faculdade de Gastronomia.

Num outro extremo, Wellington Batista Lisboa tem 53 anos e tenta retornar ao mercado de trabalho. Após anos de trabalho em portaria e uma vasta experiência em funções administrativa, ele se recolheu para cuidar dos pais, idosos. O pai faleceu há três anos e a mãe há oito meses, ambos de câncer.

Para ter mais chances, ele procurou o sindicato e fez o curso de portaria novamente. “Eu precisava me reciclar e sei que com a minha idade vai ser um desafio conquistar o emprego”.

A coordenadora da Central de Cursos, Lígia de Oliveira Cruz, recebe pessoalmente os candidatos e parceiros das empresas, garantindo todo o suporte aos convidados. Alerta, entretanto, que é preciso preparar-se para uma entrevista de emprego, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Afinal, os detalhes fazem a diferença!