Informação com conscientização gera melhor entendimento sobre o trabalho sindical

 Informação com conscientização gera melhor entendimento sobre o trabalho sindical

Anualmente, após a definição da negociação coletiva, os trabalhadores das categorias representadas pelo Siemaco têm o direito legal de se oporem ao pagamento da contribuição assistencial. Trata-se do desconto mensal de um (1) por cento, limitado ao valor de R$ 33, independentemente do valor do salário.

Entre os dias dois de janeiro e primeiro de fevereiro, muitos profissionais do Asseio e Conservação estiveram na sede e subsede do sindicato e entregaram as suas cartas de oposição ao desconto. Muitos deles, entretanto, ao conhecerem o trabalho realizado pelo Siemaco, desistiram de entregar o documento e alguns deles decidiram inclusive se filiar ao sindicato. Dentre eles, a auxiliar de limpeza Ednalva e o biólogo Victor.

“Nossa, eu não sabia que o sindicato fazia tanta coisa”, afirmou Ednalva. Interessada principalmente nos cursos e clínica médica, ela não titubeou ao rasgar a carta que levava consigo e assinar a proposta de filiação. “Faz tempo que eu estou tentando fazer um tratamento dentário e não tinha oportunidade, pois ganho pouco. Agora eu vou utilizar o benefício oferecido pelo Siemaco”, afirmou.

Funcionário da empresa MAM Saneamento e Serviços de Limpeza, Victor aproveitou a conversa com a assessora Flávia, do Siemaco em Gestão,  e depois com o advogado Júnior, do departamento jurídico, para tirar dúvidas sobre acúmulo de função. “Fui muito bem atendido e tudo foi esclarecido, pois tive um atendimento completo”, relatou. “O Siemaco realiza um trabalho sério, por isso decidi me sindicalizar”, justificou.

Assim como os dois, 54 trabalhadores que foram ao sindicato para se opor à contribuição assistencial rasgaram as cartas de oposição e 17 decidiram se filiaram ao sindicato. “Muitos procuram o sindicato por imposição das empresas ou não tem a informação correta. Alguns relataram que vieram entregar a carta porque o RH mandou”, disse Flávia.

“Eles  chegam ao sindicato ansiosos por serem atendidos logo, pois a maioria utiliza o horário do almoço e tem de retornar ao trabalho”, afirmou. Ponderou, entretanto, que as questões econômicas em alguns casos são fatores determinantes.