2º Workshop de Organização Sindical discute reformas trabalhista e previdenciária

 2º Workshop de Organização Sindical discute reformas trabalhista e previdenciária

Para destrinchar os temas mais polêmicos da atual política nacional, as Reformas Trabalhista e Previdenciária, foi realizado entre os dias 2 e 22 de março, no litoral paulista, o 2º Workshop de Organização Sindical. O Departamento Previdenciário e Jurídico do Siemaco está representado pela diretora Karine Karen e o advogado Márcio.

Organizado pela Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo, 13 sindicatos filiados a UNI e a UGT estão reunidos para debater o tema “Onde Está a Ordem e o Progresso”. O objetivo é encontrar caminhos para impedir a aprovação das reformas e analisar as consequências que podem advir com a aprovação da PEC 287 (Previdenciária) e o PL 6787(Trabalhista).

“O Siemaco está na linha de frente nas ações contra a reforma previdenciária na conscientização, manifestações e manutenção dos direitos do trabalhador brasileiro. Especialmente para os coletores e varredores, da categoria da Limpeza Urbana, neste momento estamos lutando na Justiça pelo direito adquirido da Aposentadoria Especial para profissionais que realizam trabalho insalubre”, argumentou Karine, que integrou a mesa de trabalhos na terça (21).

Ao lado de sindicalistas, autoridades e especialistas estão detalhando os temas principais visando a compreensão, pelos participantes, dos detalhes das propostas que estão sendo analisadas no Congresso Nacional. Temas que afetam diretamente toda a classe trabalhadora brasileira. 

“As reformas apresentadas pelo Governo Federal são graves ameaças aos direitos dos trabalhadores. O objetivo da Federação no workshop é unir o movimento sindical, aprofundar-se nos temas e assim darmos uma resposta à altura a estes retrocessos”, ressaltou o presidente da Federação Paulista de Saúde, Edson Laércio de Oliveira. “O objetivo desta reforma imoral e contrária aos interesses dos trabalhadores é acabar com o suposto rombo na Previdência, o que é uma grande mentira. Economistas, especialistas e centrais sindicais já mostraram, por meio de estudos sérios, que não existe nenhum déficit nas contas da Previdência”, concluiu.