Movimento Lixo Cidadão completa um ano
O Movimento Lixo Cidadão busca o engajamento e interatividade com ênfase em sustentabilidade. Idealizado pelo Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur), o projeto obedece à premissa de mobilizações que começam nas redes sociais e se estendem para o plano off-line, representando mudanças significativas e efetivas na sociedade.
Criado em 16 de maio de 2016 – data em que se comemora o Dia do trabalhador do Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Áreas Verdes da cidade de São Paulo – o Movimento Lixo Cidadão divulga o valor do resíduo sólido, que não é um mero problema social ou ambiental. Divulgado nas plataformas online por meio de um blog e de uma fanpage no Facebook, o Movimento Lixo Cidadão pretende ser um agente de sustentabilidade social, econômica e ambiental.
O Selur entende que para que o lixo desempenhe esse papel nocivo basta que autoridades, cidadãos e empresas fiquem inertes. No entanto, para que haja uma mudança real é preciso engajamento coletivo. Defende que os indivíduos que podem – e devem – adotar práticas mais sustentáveis no manejo de seus respectivos resíduos.
Nos últimos 12 meses, mais de 130 posts foram elaborados e aproximadamente quatro milhões de pessoas foram impactadas com as ações. Ao todo, 1.571.138 interações foram registradas, além de ter sido notado um engajamento de 29% – bem acima da média nacional que geralmente não ultrapassa os 12%. Isso sem mencionar a quantidade de curtidas, que avançou mais do que 500% nos últimos seis meses.
Para os dirigentes sindicais que representam as empresas do segmento de Limpeza Urbana, o Movimento Lixo Cidadão tirou muitas pessoas da zona de conforto ao trazer diversas questões urgentes à tona. Entre elas: destinação incorreta de resíduos sólidos, inadimplência entre prefeituras e concessionárias, exemplos de profissionais que sabem reaproveitar antes mesmo de pensar em reciclar, conscientização ambiental, compartilhamento de informações sobre problemas e possíveis soluções, a extinção dos lixões, a criação de aterros sanitários, novas tecnologias aplicadas, empresas parceiras, valorização da categoria e seus respectivos colaboradores;
Nesse segundo ano, o Movimento quer ir além! Afinal, a sociedade tem a opção de simplesmente depositar seu lixo para fora de casa, de qualquer maneira, sem saber qual será seu destino, como se ele fosse desaparecer em um passe de mágica, ou mudar a sua atitude.
Há a possibilidade de cada cidadão tornar-se um agente fiscalizador. Isso tomando os devidos cuidados para que os resíduos tenham fins apropriados, cobrando as autoridades para que cumpram com seus deveres. As empresas, por outro lado, devem se conscientizar sobre os seus papéis em uma escala de consumo mais sustentável, pautada sempre pelos três Rs (reduzir, reutilizar e reciclar). Trata-se de uma tarefa coletiva. Como um dos motes do MLC convoca, “vamos fazer do nosso, um lixo cidadão”.