Rede de Mulheres da Uni Brasil analisam o papel e onde as mulheres trabalhadoras querem chegar

As principais lideranças sindicais femininas se reuniram em Praia Grande, no litoral paulista, durante a VII Oficina da Rede de Mulheres Uni América Brasil. A proposta era definir o papel presente e futuro da mulher trabalhadora.

O tema principal “Mulher e o Futuro do Trabalho: onde estamos e para onde vamos” foi esmiuçado ao longo dos dias 28 e 29 de junho. Os palestrantes convidados expandiram o conhecimento através de suas análises sobre a conjuntura econômica e política atual.

A diretora-geral do Siemaco, Márcia Adão, abriu os trabalhos ao lado das demais coordenadoras da Rede de Mulheres no Brasil. Depois, juntou-se às também diretoras do Siemaco, Daniela Sousa e Maria Silva, para acompanhar os trabalhos e debates.

O professor Moises Marques analisou a conjuntura brasileira. A partir dos índices oficiais do PIB, inflacionário e taxa Selic, ele avaliou o desempenho do governo federal.Depois, focou o progresso da proposta de Reforma Trabalhista, apesar de ressaltar que 71% da população brasileira é contrária às mudanças na lei.

A provocação quanto ao futuro coube ao professor Ricardo Silva, que mostrou os avanços do mundo digital no trabalho. Ele antecipou alguns dentre os impactos da revolução digital.

Renata Miranda, do Dieese, aqueceu os debates ao falar diretamente às participantes, na manhã do segundo de do encontro. Ela pontuou as “transformações do mundo do trabalho e o impacto para as mulheres”.

Num contraponto, Neiva Santos, mostrou que a sociedade é mais igualitária quando mulheres e homens caminham juntos. Exemplificou a importância da Paternidade Responsável, uma conquista do sindicato dos bancários durante a Campanha Nacional Unificada 2016, que garantiu o direito de licença-paternidade de 20 dias para os homens após o nascimento dos filhos.

Como sempre, as oficinas da Rede de Mulheres Uni Brasil apresenta avanços e delineia novas metas, sempre alinhadas com os reais objetivos da trabalhadora. Sobretudo, mostra o protagonismo feminino.