Siemaco festeja os 10 anos da UGT

 Siemaco festeja os 10 anos da UGT

O presidente e o vice-presidente do Siemaco, Moacyr Pereira e Roberto Santiago, participaram da solenidade alusiva aos 10 anos da União Geral dos Trabalhadores, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, na segunda-feira (7). Moacyr e Santiago também integram a direção da UGT. O primeiro como diretor de finanças e o segundo como vice-presidente.

Autoridades, políticos e sindicalistas participaram da sessãot solene, iniciativa do deputado federal Davi Zaia. O presidente da UGT, Ricardo Patah, em seu discurso, resumiu a história da central sindical que mais cresce no Brasil.

“Desde que nasceu, a UGT luta pela base, pelos que muitas vezes não têm voz. Nós nascemos para somar, agregar, unir. Fomos sempre contra qualquer tipo de segregação. Nesses dez anos, são muitas as atividades das quais nos orgulhamos. Lutamos pela acessibilidade, pelo direito da mulher, pela inclusão, pelo público LGBT entre muitas outras ações. A UGT já nasceu com o conceito de inclusão e respeito. É por isso que, há dez anos, tínhamos 180 sindicatos e, hoje, são 1386 filiados. Estamos num momento difícil, mas a reforma trabalhista está aí e vamos superá-la com criatividade. A UGT é reformista desde sempre, mas não de forma que prejudique o trabalhador. É justamente o contrário o que queremos e vamos conseguir. Vamos lutar pela reforma política e pelo fim da corrupção, tornando o sindicalismo cada vez maior”, afirmou Ricardo Patah.

“Hoje, temos a responsabilidade de buscar novos caminhos e recriar o movimento sindical. Sofremos um ataque do governo, que retirou de imediato o sistema de contribuição sindical, numa atitude irresponsável que só tem como objetivo desmobilizar os sindicatos e fortalecer os que querem atropelar os trabalhadores. Precisamos ser mais reconhecidos e fortalecidos pelos trabalhadores. Vamos passar o Brasil a limpo”, discursou Roberto Santiago.

A UGT é a central sindical escolhida pelo Siemaco SP. Moacyr Pereira, sempre engajado na vanguarda do movimento sindical brasileiro, pontuou a ousadia da UGT que é a voz tanto dos trabalhadores que figuram nas minorias sociais como daqueles que atuam nos grandes segmentos econômicos.