Na Avenida Paulista sindicalistas protestam no Dia Internacional do Trabalhador do setor de Fast Food
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Aderindo às manifestações realizadas na Argentina, Chile, Inglaterra, com greve em 20 de trabalhadores em cidades dos Estados Unidos, o Siemaco SP reforçou os protestos realizados em frente a mais movimentada loja brasileira do McDonald’s, situada na Avenida Paulista, nessa segunda (4). O objetivo foi alertar os clientes e população em geral para as práticas da cadeia de fast food, que oneram os trabalhadores.
Mais de 150 sindicalistas, representando as Centrais Sindicais, sindicatos diversos e os Siemacos ABC e Guarulhos, chamaram a atenção para o modelo de negócio adotado pelas redes de lanchonetes, que é replicada mundialmente pelos diferentes estabelecimentos de comida rápida. No Brasil, o McDonald’s é campeão de denúncia no Ministério de Trabalho.
De acordo com o sindicalista Joe Simões, do SEIU (Service Employees Internacional Union), anualmente acontece, no dia quatro de setembro, a campanha “Sem Direitos Não É Legal” . O objetivo é lutar pela qualidade e resgatar a dignidade do trabalho nesse segmento.
“Infelizmente, com a reforma trabalhista, em breve o modelo de negócio americano será legalizado no Brasil. Principalmente a jornada móvel variada”, ressaltou Joe. “Aproveitamos para denunciar também os problemas de tratamento do McDonald’s para com os seus funcionários”, completou.
Como o maior empregador do setor de fast food em todo o mundo, o McDonald’s construiu um modelo de negócio para as demais marcas. Sem representação sindical nos Estados Unidos, os trabalhadores ficam a mercê dos patrões. “O SEIU tem por objetivo formar um sindicato específico para esse segmento”, concluiu Joe.