2017 foi um ano de muito trabalho pela inclusão e promoção do profissional com deficiência

 2017 foi um ano de muito trabalho pela inclusão e promoção do profissional com deficiência

O ano de 2017 foi intenso em trabalhos e produtivo em ações para a inclusão do Profissional com Deficiência no mercado de trabalho. Ao lado dos sindicatos parceiros do Espaço da Cidadania, o Siemaco mostrou, na quinta-feira (23), que avançou na conscientização e adesão das empresas dos segmentos representados. Não apenas para o cumprimento da Lei de Cotas, mas também na promoção da cultura inclusiva.

A diretora Silvana Souza apresentou um resumo dos trabalhos realizados. Foram mais de 17 ações sindicais, 26 eventos e 31 reuniões realizadas numa parceria entre sindicatos dos trabalhadores e patronal, Siemaco SP, Seac e Selur, empresas e sindicatos sinérgicos. 

Compromisso dos sindicatos

Reunidos no Auditório da Centracos / UGT durante o X Encontro Do Espaço da Cidadania, 101 ativistas vindos de 15 cidades do Estado de São Paulo revisaram as atividades do ano, se atualizaram sobre as conquistas e compartilharam as melhores práticas realizadas para aumentar a empregabilidade da Pessoa com Deficiência.. Inclusive, a formalização da adesão dos sindicatos gerada pela redação e difusão da Carta de Compromisso do Movimetno Sindical com o Trabalho Decente da Pessoa com Deficiência.

Resumindo pesquisa realizada a partir dos encontros Diálogos Sobre a Empregabilidade da Pessoa com Deficiência, Thays Toyofuki, da JRL, alertou que um dos principais desafios é a promoção da acessibilidade e cultura inclusiva.  Segundo ela, as empresas precisam refletir sobre os seus papeis e criar políticas internas que forme protagonistas com deficiência.

Edvaldo Paes de Gama, da Intervalores, alertou ser importantte nortear empresas e sindicatos com informações de qualidade, baseadas na legislação e Convenções Coletivas de Trabalho. Profissional com deficiência visual séria, Edvaldo trabalha normalmente graças às técnicas inclusivas.  

O professor Romeu Kazumi Sassaki acredita ser preciso investir na capacitação do profissional com deficiência. “São profissionais100% capazes e altamente produtivos desde que trabalhem em ambientes adaptados às suas limitações. Ele foi o tradutor oficial da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU.

Encerrando os trabalhos, Sopia Vilela, da Coordigualdade do Ministério Público do Trabalho, comentou os principais pontos dos Impactos da Pessoas Com Deficiência decorrentes da  Reforma Trabalhistas (artigo 93 da Lei 8213/91). O papel do MPT, além de cobrar, é orientar as empresas visando aumentar a inclusão e o cumprimento da legislação.

Fechando os trabalhos do ano 

O última ação do ano acontecerá em 12 de dezembro, quando o Dr. Eduardo Santana Cordeiro abordará a CIF – Classificação Internacional Funcional, que complementa o CID – Classificação Internacional de Doenças. Evento Gratuito e aberto ao público, o evento acontecerá entre nove horas e meio dia no Sueessor, em Osasco. Incrições em:

ecidadania@ecidadania.org.brm