SIEMACO-SP auxilia cerca de 250 trabalhadores da Visa Clean para garantir seus direitos

 SIEMACO-SP auxilia cerca de 250 trabalhadores da Visa Clean para garantir seus direitos

Cerca de 130 trabalhadores da Visa Clean, que prestavam serviços de limpeza em agências bancárias do Bradesco em toda a capital, tiveram suas homologações realizadas pelo SIEMACO São Paulo na última quinta-feira (21), após o banco romper seu contrato de prestação de serviços. É a segunda parte desse trabalho, que totaliza 250 pessoas, onde o sindicato fez uma força tarefa para atender todos os trabalhadores e trabalhadoras, além de entrar com processos judiciais para garantir os direitos da categoria.

A equipe do Comércio, liderada pelo diretor Elmo Nicácio (Lagoa), organizou toda a estrutura para recebimento do pessoal e encaminhamento para cada setor, durante todo o dia, com apoio do também diretor diretor Fábio Cruz. “A gente faz todo esforço para ajudar esses trabalhadores e trabalhadoras que perderam seus empregos. Nessa hora difícil, oferecemos a Central de Cursos, para que eles se atualizem, a Central de Vagas, para buscar novo trabalho pra eles, além do apoio jurídico completo”, afirma Fábio.

O departamento Jurídico do SIEMACO-SP deu entrada no processo de demissão do pessoal e está atendendo individualmente cada demitido da Visa Clean para entrar com processos judiciais. “Na quinta-feira demos entrada para garantir o FGTS e o seguro-desemprego de cada um dos demitidos. Agora, estamos recebendo cada caso, para entrada na Justiça do Trabalho pelas verbas rescisórias e todas as multas devidas”, explica Francisco Júnior, um dos responsáveis pelo Jurídico do sindicato, que organiza os processos juntamente com o coordenador do setor, Márcio Sérgio.

Para André dos Santos, diretor Tesoureiro do SIEMACO-SP que negociou com a empresa as homologações, o importante é ter todos os direitos da categoria garantidos, independentemente da empresa ter perdido o contrato de prestação de serviços. “A empresa tem que estar preparada pra isso, fazendo um provisionamento para não deixar trabalhador desamparado. Já estamos entrando com as ações judiciais gradativamente. Quando a empresa tem lucros, não divide com o trabalhador. Mas quando tem prejuízo, sempre dividir. Não aceitamos isso”, diz.