A VARRIÇÃO PAROU! Por pagamento de PPR, SIEMACO-SP mobiliza a categoria e paralisa garagens e alojamentos na manhã desta quinta-feira

 A VARRIÇÃO PAROU! Por pagamento de PPR, SIEMACO-SP mobiliza a categoria e paralisa garagens e alojamentos na manhã desta quinta-feira

Durante a manhã desta quinta-feira (20), garagens e alojamentos das empresas Corpus, Sustentare, Locat SP, Limpa SP, Ecoss Ambiental e SCK foram paralisados, entre 5h e 8h, pelos cerca de dez mil trabalhadores e trabalhadoras da varrição da capital, coordenados pelo SIEMACO São Paulo, exigindo o pagamento do Plano de Participação nos Resultados (PPR), previsto para o início de fevereiro. Após cobranças do sindicato e reuniões com o SELUR (sindicato patronal do setor), nenhum retorno foi dado sobre o caso, resultando no protesto da categoria.

Todos os diretores do SIEMACO-SP mobilizaram os mais de 40 assessores externos para o protesto. O não pagamento do PPR descumpre a Convenção Coletiva da Varrição, que foi discutido e negociada com o próprio SELUR, como uma das conquistas sindicais para a categoria. Em todas as regiões de São Paulo,  a varrição foi interrompida temporariamente e as equipes de limpeza se recusaram a sair, cobrando o cumprimento da convenção.

“Tentamos de todas as formas dialogar com o SELUR, mas não houve acordo. Ficamos até tarde da noite desta quarta-feira (19) em contato com o sindicato patronal, que estava reunido para resolver o problema. Mas não houve nenhum retorno e, pelo não cumprimento do que já estava acordado, resolvemos protestar e fazer uma paralisação temporária, como uma forma de aviso de que a categoria está unida e pronta para reivindicar seus direitos”, afirma André dos Santos, diretor do SIEMACO-SP que está a frente das negociações.

O sindicato espera que as empresas de varrição mudem seus posicionamentos e revejam a questão do pagamento do PPR, afirmando que outras medidas podem ser tomadas. “A gente está pedindo somente o que está no Convenção Coletiva, nada além do que foi acordado com o SELUR, com a anuência de todas as empresas e presença da Amlurb [órgão da prefeitura responsável pelos contratos de Limpeza Urbana]. Esperamos que o pagamento seja feito até o fim de fevereiro. Se não, iremos fazer uma paralisação maior”, completa André.