Trabalhadores da limpeza hospitalar mobilizam-se e fazem greve por atraso no pagamento de salários e benefícios
Numa dentre as mais longas greves na categoria do asseio e conservação hospitalar, os trabalhadores da empresa Mopp/Grupo Mosca paralisaram as atividades por cerca de duas semanas, em decorrência da falta de pagamento dos salários e benefícios. A greve começou após os direitos não terem sido quitados, no quinto dia útil do mês, e só terminou no dia 17 de junho, após os depositos começarem a ser efetivados.
O Siemaco acompanhou de perto a mobilização, paralisação, negociação e retorno ao trabalho. A empresa alegou que o atraso decorreu da falta do repasse dos recursos pela prestação de serviços pelo gestor do contrato, a Secretaria da Saúde.
A paralisação afetou três grandes hospitais de São Paulo: Emílio RIbas, Mandaqui e Hospital Geral São Mateus. Os trabalhadores em greve, entretanto, mantiveram a limpeza dos setores considerados emergenciais, para não prejudicar os pacientes e comunidade médica.