Sindicato realiza ciclo de reuniões abertas de trabalho abordando a temática da Saúde e Segurança

 Sindicato realiza ciclo de reuniões abertas de trabalho abordando a temática da Saúde e Segurança

Visando difundir o conhecimento através da troca de experiências, o Departamento de Segurança e Saúde do Siemaco iniciou na sexta-feira, 22, um ciclo de reuniões de trabalho que visa informar, reciclar e promover equipes sindicais e profissionais das categorias representadas. No primeiro encontro foi esmiuçado o papel dos CRST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador.

A coordenadora do CRST Sé, Raphaela K T Solha, deu uma aula sobre o papel dos centros de referências enquanto instrumento do SUS (Sistema Único de Saúde). Agradecendo o interesse, ela foi taxativa: ninguém melhor do que o sindicato para conhecer as necessidades dos trabalhadores e, consequentemente, garantir as informações complementares que não estão nos números oficiais.

“O sindicato, ao nosso lado, nos ajuda trazendo demandas pontuais e também a negociar com os governos locais”, afirmou. Segundo ela, o maior desafio do CRST, no momento, é fazer com que o trabalhador conheça e procure o serviço.

Com conselheiros em todas as regiões da capital paulista, eleitos pelo voto do trabalhador, o Siemaco é agente no trabalho realizado nos CRSTs, tanto na luta pela atenção à saúde quanto na preservação do ambiente de trabalho saudável. Já são duas as possibilidades de ações em conjunto: uma campanha de imunização e elaboração do mapeamento da situação dos trabalhadores das categorias representadas pelo Siemaco no município deSão Paulo.

Todo acidente de trabalho tem de ser notificado

Raphaela ressaltou a importância da notificação dos acidentes de trabalho tanto para a promoção da saúde quanto para a adequação dos ambientes laborais. “Até um tropeção é considerado um acidente de trabalho”, explicou. Ressaltou ainda que o registro do CAT (Certificado de Acidente de Trabalho) é direito do trabalhador e obrigação do empregador.

Esclareceu que o CRST é autoridade sanitária, os seus técnicos tem poder de política e entre suas atribuições está o desafio de encontrar o nexo causal entre a doença e a atividade laboral desenvolvidas. A assistência médica, entretanto, é papel da rede de saúde oficial.

“Toda informação relacionada à saúde do trabalhador é importante, garantiu Luciano Lúcio Ferreira, que trabalha no Aterro Sapopemba, da Ecourbis. Como técnico de segurança, ele aproveitou o convite e aproveitou para conhecer a sede do sindicato.

À frente das atividades relacionadas à saúde e segurança do trabalhador, o diretor João Capana garantiu que o Siemaco é parceiro dos CRSTs nas demandas, e solidário nas lutas. “Tornar o discurso uma prática é o desafio, mas os nossos objetivos são comuns, concluiu.